Mapeamento geológico do Pegmatito Alto do Tibiri: aspectos estruturais e mineralógicos

Autores

  • Paulo Jedean da Silva Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Picuí
  • Vinicius Anselmo Carvalho Lisboa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Picuí http://orcid.org/0000-0002-1976-3118
  • José Ramilson dos Santos Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Picuí

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n33p29-36

Palavras-chave:

Província Pegmatítica da Borborema, Pegmatito Alto do Tibiri, Mapeamento Geológico

Resumo

O Pegmatito Alto do Tibiri localiza-se ao sul do estado do Rio Grande do Norte, na cidade de Parelhas. Este corpo pegmatítico é, atualmente, explorado para a extração de mica e feldspato. Está inserido no contexto da Província Pegmatítica da Borborema, intrudindo os metassedimentos da Formação Seridó. Nas missões de campo foram descritos 39 afloramentos; em cada um eram descritos os principais aspectos texturais e mineralógicos da rocha aflorante. O mapeamento realizado permitiu observar uma variação nos xistos, sendo possível individualizar dois tipos, com base no conteúdo e no tamanho das fases minerais, existindo xistos com granada e outros com conteúdos relevantes de cordierita. Na região estudada, ocorrem diques pegmatíticos, pouco espessos, compostos por quartzo, feldspato, muscovita e/ou biotita e turmalina preta, classificados como homogêneos. No corpo pegmatítico estudado, é possível observar um zoneamento mineral bem definido: i) Zona de borda, marcada pela abundância de muscovita; ii) Zona II, composta por quartzo, feldspato e mica, onde ocorrem os principais recursos minerais (tantalita, espodumênio, apatita etc.) e iii) Bolsões de quartzo. O zoneamento mineral observado é similar ao observado em corpos pegmatíticos mistos clássicos.

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Publicado

2017-05-16

Edição

Seção

Engenharias II - Engenharia de Minas

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