EXTRATO DA SEMENTE DO NIM PARA APLICAÇÕES EM PRAGAS E INSETOS EM HORTALIÇAS

Autores

  • José Lorran Cabral Silva de Meneses Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE
  • Cícero de Barbosa Lucas Matos Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE
  • Allyson Francisco dos Santos Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE
  • Damião Jailson da Silva Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE
  • Fernando Leite Terto Professor, Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

DOI:

https://doi.org/10.35512/ras.v3i4.3825

Resumo

INTRODUÇÃO: A utilização massiva de agrotóxicos iniciou-se na década de 1950 na indústria estadunidense, através da Revolução Verde. Uma década após, a cultura de utilização de agrotóxicos iniciou-se no Brasil, ganhando impulso nos anos de 1970 (SIQUEIRA et. al, 2013), mas sua utilização de forma liberada só aumentou recentemente, afetando diretamente a qualidade alimentícia, representando risco ao consumo e à saúde pública. A árvore de Nim (Azadirachta indica Juss.), oriunda da Ásia e cultivada em vários países das Américas, África e Austrália, também utilizada no Brasil, tem acentuada atividade inseticida para várias espécies de pragas, apresentando efetividade contra mais de 430 espécies de pragas (MARTINEZ, 2002). A maioria dos resultados sobre a utilização do nim provém de produtos preparados pela moagem ou da extração de óleo das sementes. Essas substâncias, com potencial inseticida, representam uma alternativa para o controle de pragas. OBJETIVOS: Este trabalho objetiva a utilização do extrato do nim para aplicações em pragas e insetos presentes em hortaliças; preparar o extrato para aplicação; identificar os tipos de hortaliças, pragas e insetos presentes; e analisar o efeito do extrato após aplicação. MATERIAL E MÉTODOS: O extrato foi produzido a partir da coleta, trituração e submersão das sementes em água no período de 12 a 20 horas, preservando o estado orgânico na proporção de 100g de sementes para 500 ml de água. A área delimitada correspondeu a 85 cm², identificando-se os tipos de hortaliças, pragas e insetos. Realizou-se duas aplicações diárias entre 9h e 16h, repetindo-se por quatro dias consecutivos, utilizando pulverizador, nos canteiros de couve, rúcula, alface e cebolinha, nas espécies de pulgões, lagarta, joaninha, vaquinha e mosca branca. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A eficácia do extrato foi variável entre as espécies identificadas, sendo que o efeito foi mais rápido nos pulgões (Afídios, ordem: Hemíptera) presente no canteiro de couve (Brassica oleracea), que no primeiro dia de aplicação já migrou para outras áreas A vaquinha (Diabrotica speciosa), presente no canteiro de alface (Lactuca sativa), apresentou mais resistência, estando presente até o terceiro dia. As demais espécies de Joaninha (Coccinellidae, Ordem Coleoptera) e Lagarta (Ordem Lepidópteros) presentes no canteiro de rúcula (Eruca vesicaria ssp) e a mosca branca (Bemisia tabaci), presente no canteiro de cebolinha (Allium schoenoprasum), manifestaram migração de forma mediana. Nas demais espécies, as migrações iniciaram a partir do segundo dia de aplicação. O extrato não causou morte, somente migração que se relatou a migração em aplicações na Nezara viridula, corroborando com Leite e Meira (2016 p. 27) que afirmam que a mosca branca (Bemisia tabaci) e lagartas em geral podem ser controlados com extrato aquoso da semente do nim, e também com Mordue e Blackell (1993), que ressalta que a azadiractina é tóxica a insetos, tem efeito de repelência. CONCLUSÃO: O uso de extratos de plantas pode diminuir o custeio da produção, riscos à saúde, ambientais e a dependência dos inseticidas sintéticos, o extrato do nim, representa uma ótima alternativa para a agricultura familiar, pela sua fácil preparação e utilização e, ainda por não promover a dispersão residual no ambiente.

Biografia do Autor

José Lorran Cabral Silva de Meneses, Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Cícero de Barbosa Lucas Matos, Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Allyson Francisco dos Santos, Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Damião Jailson da Silva, Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Discente do 3º ano do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Fernando Leite Terto, Professor, Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

Professor, Ensino Médio Carlos Pena Filho, Salgueiro-PE

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Publicado

2020-01-17

Edição

Seção

RESUMO SIMPLES -III CETIS - 2020 - Agropecuária