INFESTAÇÃO POR Felicola subrostratus EM FELINO: RELATO DE CASO

Paulo Douglas Gomes Pereira

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB, Brasil

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB,

Lucas Alencar Fernandes Beserra

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB, Brasil

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB,

Mateus Linhares de Almeida Mariz

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB Brasil

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB

Samara Tereza Moraes Batista

Residente Clínica Médica de Pequenos Animais da UFCG/Patos – PB Brasil

Residente Clínica Médica de Pequenos Animais da UFCG/Patos – PB

Maria Emília Ferreira de Azevedo

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB, Brasil

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB,

Djvan Vieira Lima

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB, Brasil

Graduando em Medicina Veterinária na UFCG/Patos – PB,

Almir Pereira de Sousa

Professor e Médico Veterinário da UFCG/Patos – PB Brasil

Professor e Médico Veterinário da UFCG/Patos – PB

Resumo

Felicola subrostratus é um ectoparasito específico de felinos de distribuição mundial e infestação incomum. São mastigadores, cuja infestação, geralmente, é observada na face, e na região dorsal. Em geral, os sintomas incluem inquietação, prurido com seborreia, alopecia, escoriações e infecções bacterianas secundárias. O diagnóstico da pediculose pode ser realizado através da visualização direta do piolho e microscopia. Para o tratamento, inclui-se a utilização de ivermectina, selamectina, Fipronil e inseticidas. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de infestação F. subrostratus em um felino atendido no Hospital Veterinário da UFCG, Patos-PB, macho, SRD, não castrado e com 1 ano de idade. A queixa principal era de que o animal apresentava prurido intenso há 15 dias. No exame físico foram encontradas áreas de hipotricose na região abdominal e torácica, presença de ectoparasitas e mucosas levemente pálidas, temperatura retal 37,9°C, frequência cardíaca 176 bpm, frequência respiratória 40 mpm, escore corporal 3 (1-5), tugor cutâneo 2”, TPC 2”, linfonodos e ausculta cardiopulmonar sem alteração. O diagnóstico foi realizado por meio de cultura fúngica e tricograma. O tratamento foi realizado com utilização de anti – histamínico a base clemastina (Alergovet C) VO/BID por 7 dias, e aplicação tópica de Revolution®6%, no dorso do animal. A infestação por F. subrostratus em felino representa uma enfermidade pouco comum nessa espécie, estando associada principalmente com aglomerações, sendo de fácil diagnóstico e bom prognóstico quando tratada adequadamente.

Texto completo:

Referências


AHID, S. M. M. Apostila didática em Entomologia Veterinária. Mossoró: UFERSA, 2009. 80 p.

AGUIAR, J.; MACHADO, M. L. S.; FERREIRA, R. R.; HÜNNING, P. S; MUSCHNER, A. C.; RAMOS, R. Z. Infestação mista por Lynxacarus radovskyi e Felicola subrostratus em um gato na região de Porto Alegre, RS, Brasil. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, v. 37, n. 3, p. 301-305, 2009.

CHANDLER, E. A.; GASKELL, C. J.; GASKELL, R. M. Clínica e terapêutica em felinos. 3 ed. São Paulo: Roca, 2006. 590p.

EMMERSON, K. C.; KIM, K, C.; PRICE, R. D. Lice. In parasites of Laboratory Animals. Ed, R. J. Flynn. Ames, Iowa State University. Press, p.376-397, 1973.

MEDLEAU, L.; HNILICA, K. A. Dermatologia de pequenos animais: atlas colorido e guia terapêutico. 1 ed. São Paulo: Roca, 2003. 353 p.

MEDLEAU, L.; HNILICA, K. A. Dermatologia de pequenos animais: atlas colorido e guia terapêutico. 2 ed. São Paulo: Roca, 2009

SCOTT D.W; MILLER H.W; GRIFFIN C.E. Doenças parasitárias da pele. In: Muller and Kirk Dermatologia dos pequenos animais. 5.ed. São Paulo: Manole, 1996. pp.374-376.

URQUHART, G. M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J. L.; DUNN, A. M.; JENNINGS, F. W. Parasitologia veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998. 304 p.


DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v4i4.4590

O arquivo PDF selecionado deve ser carregado no navegador caso tenha instalado um plugin de leitura de arquivos PDF (por exemplo, uma versão atual do Adobe Acrobat Reader).

Como alternativa, pode-se baixar o arquivo PDF para o computador, de onde poderá abrí-lo com o leitor PDF de sua preferência. Para baixar o PDF, clique no link abaixo.

Caso deseje mais informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, a Highwire Press oferece uma página de Perguntas Frequentes sobre PDFs bastante útil.

Visitas a este artigo: 858

Total de downloads do artigo: 2282