CULTURAS NAS ORGANIZAÇÕES: HOMOGENEIDADES E HETEROGENEIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.18265/2526-2289v6n2p41-60Resumo
As significações culturais formam padrões de referência, de validação e de legitimação das ações de um determinado grupo social, constituindo, nesse sentido, panoramas possíveis de apreender e revelar conjunturas existentes em uma organização. Este trabalho se utiliza da abordagem das “três perspectivas”, proposta por Martin (1992), a saber: “integração”, “diferenciação” e “fragmentação”. O pressuposto que este estudo pretende fortalecer é a de que, a partir da análise de um contexto social, são possíveis a ampliação e o aprofundamento do trato de indagações plurais das culturas nos ambientes organizacionais. Esta pesquisa tomou como foco as manifestações culturais expressadas por servidores públicos que atuam em diferentes departamentos que compõem um órgão administrativo de uma universidade federal de ensino superior. As entrevistas semiestruturadas, a pesquisa documental e a análise de conteúdo foram os principais instrumentos utilizados para a identificação das manifestações culturais presentes no contexto organizacional analisado. Concluiu-se pelo argumento de que as investigações culturais que excluem os conflitos e as ambiguidades podem vir a silenciar fatos organizacionais importantes bem como os insumos provindos de indivíduos que nem sempre possuem poder nesses contextos.
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