CRESCIMENTO PRELIMINAR DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS E FORRAGEIRAS EM CONSÓRCIO AGROFLORESTAL EM SOLO SEMIÁRIDO
Resumo
Objetivou – se com esse trabalho avaliar o desenvolvimento parcial de espécies frutíferas e forrageiras em formato de sistema agroflorestal em solo Semiárido. Assim, foram implantadas 5 espécies frutíferas e 2 forrageiras em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 7x8x2 e espaçamento 5m x 5m. As variáveis estudadas foram altura total média, projeção da copa e diâmetro do caule, fazendo – se algumas transformações. As espécies em estudo apresentaram bom desempenho na altura média total e na taxa de expansão diária em altura, com exceção da pinha que foi menos expressiva que as demais. O coeficiente de correlação entre a taxa de expansão diária em altura e a taxa de expansão diária da copa apresentou uma tendência positiva muito forte, na ordem de 67%. O mesmo não foi observado quanto a correlação da altura com a taxa de expansão diária do caule. O sistema agroflorestal estudado demonstrou bom desempenho inicial apesar das características adversas da área de plantio das espécies.
Texto completo:
Referências
AIDAR, S. de T. et al. Características fisiológicas, produção total de raízes e de parte aérea em acessos de Manihot esculenta em condições de déficit hídrico. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 08, n. IV SMUD, p. 685–696, 2015.
CARVALHO, G. E. V.; SAGRILO, E. Avaliação biométrica de plantas de açai (Euterpe oleracea) em um sistema agroflorestal na pré-amazonia maranhense. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, n. 2, p. 2821–2825, 2009.
CUNHA, T. J. F. et al. Principais solos do semiárido tropical brasileiro: caracterização, potencialidades, limitações, fertilidade e manejo. In: Semiárido brasileiro: pesquisa, desenvolvimento e inovação. Petrolina-PE: Embrapa Semiárido, 2010. p. 40.
FERREIRA, D. F. Sisvar: a Computer Analysis System To Fixed Effects Split Plot Type Designs. Revista Brasileira De Biometria, v. 37, n. 4, p. 529–535, 2019.
FINATTO, J. et al. A importância da utilização da adubação orgânica na agricultura. Revista Destaques Acadêmicos, v. 5, n. 4, p. 85–93, 2013.
FREITAS, et al. Crescimento inicial e biomassa de espécies utilizadas como adubação verde em sistema de aleias. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. v. 15, n. 1, p. 20-27, 2020.
GUIMARÃES, T. P. et al. Avaliação do crescimento inicial de frutíferas em sistema agroflorestais no P. A. Belo Horizonte I, São Domingos do Araguaia, PA. Revista Agroecossistemas, v. 2, n. 1, p. 39–47, 2010.
GUIMARÃES, T. P. et al. Crescimento inicial de açaízeiro em sistema agroflorestal no P.A Belo horizonte I, São domingos do araguaia, Pará. Revista Agroecossistemas, v. 3, n. 1, p. 30–35, 2011.
LINHARES, P. C. F. et al. Rendimento do coentro (Coriandrum sativum L) adubado com esterco bovino em diferentes doses e tempos de incorporação no solo. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 17, n. 3, p. 462–467, 2015.
MARQUES, J. R. B.; MANDARINO, E. P.; MONTEIRO, W. R. Sistema agroflorestal como alternativa sustentável de produção de cacau, borracha, madeira e alimentos para agricultura familiar na região cacaueira da Bahia. Agrotrópica (Itabuna), v. 26, n. 2, p. 117–126, 2014.
MARTINOTTO, F. et al. Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas do Cerrado em consórcio com mandioca. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, v. 47, n. 1, p. 22–29, 2012.
MARTINS, T. P.; RANIERI, V. E. L. Agroforestry as an alternative to legal reserves. Ambiente & Sociedade, v. 17, n. 3, p. 79–96, 2014.
NAIR, P. K. R. Perspective the coming of age of agroforestry. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 87, p. 1613–1619, 2007.
OLIVEIRA, C. H. Decepa de plantas jovens de clone de eucalipto e condução da brotação em um sistema agroflorestal. 2006. p. 69. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG, 2006.
RAYOL, B. P.; ALVINO-RAYOL, F. de O. Initial development of tree species in agroforestry systems in the Lower Amazon, Pará, Brazil. Revista de Ciencias Agroveterinarias, v. 18, n. 1, p. 59–64, 2019.
RODRIGUES, M. S. et al. Variabilidade espacial da resistência do solo à penetração em área de capineira irrigada no semiárido. Agropecuária Científica no Semiárido, v. 10, n. 1, p. 161–166, 2014.
SCHEMBERGUE, A. et al. Sistemas agroflorestais como estratégia de adaptação aos desafios das mudanças climáticas no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 55, n. 01, p. 009–030, 2017.
SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E. Cerrado: correção do solo e adubação. 2. ed. Planaltina/Brasília - DF: Embrapa Cerrado, 2004. p. 416.
SOUZA, E. G. F. et al. Emergência e desenvolvimento de mudas de tomate IPA 6 em substratos, contendo esterco ovino. Revista Ceres, v. 60, n. 6, p. 902–907, 2013.
SOUZA, M. C. S. DE; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M. Desenvolvimento de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais para recuperação de áreas degradadas na Floresta Ombrófila Densa, Paraty, RJ. Revista Árvore, v. 37, n. 1, p. 89–98, 2013.
TAIZ, L. et al. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 722p. 2017.
TELEGINSKI, M. Efeitos de cultivos agrícolas no crescimento de árvores frutíferas em sistemas agroflorestais iniciais. 2016. p. 71. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2016.
TORRES, C. M. M. E. et al. Sistemas agroflorestais no Brasil: Uma abordagem sobre a estocagem de carbono. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 34, n. 79, p. 235–244, 2014.
TRAVASSOS, I. S.; SOUZA, B. I. Solos e desertificação no sertão paraibano. Cadernos do Logepa, v. 6, n. 2, p. 101–114, 2011.
VIEIRA, T. A. et al. Sistemas agroflorestais em áreas de agricultores familiares em Igarapé-Açu, Pará: caracterização florística, implantação e manejo. Acta Amazonica, v. 37, n. 4, p. 549–557, 2007.
ZANELLA, M. E. Considerações Sobre o clima e os recursos hídricos
Visitas a este artigo: 227
Total de downloads do artigo: 172
INDEXADORES
