MEIO AMBIENTE EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL: ESTUDO DE CASO DA UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Gabriela Cristina Moreira De Sousa

IFPB - Campus - Sousa Brasil

Resumo

Conforme preconizado pela Lei nº 9795/99 – que institui a Política Nacional de Educação Ambiental –  a educação ambiental se apresenta como aspecto essencial e definitivo da educação nacional devendo, portanto, estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo (modalidade formal) bem como deve ser fortalecida em outros espaços que não as instituições de ensino (não – formal). Deste modo, a internet e mais especificamente as mídias sociais mostram-se promissoras na difusão do saber ambiental e na conscientização da importância da preservação dos recursos naturais. Em um contexto pandêmico, onde o isolamento social nos impediu de acessar os espaços (formais e não-formais) que trabalham as temáticas ambientais, as redes sociais passaram a ter ainda mais relevância pois tornou-se um meio seguro e ágil de conscientizar as pessoas no que tange a seu papel na mitigação dos impactos ambientais. Nesse viés, o trabalho ora posto busca apresentar a experiência do projeto “Seja Ecológico” que resultou na confecção de uma página de Instagram – rede social escolhida em razão da sua popularidade e facilidade de manuseio – de título semelhante (@sejaecologico_2d) cuja finalidade é transmitir conhecimento ambiental nos mais variados temas (destacando o saneamento ambiental, crise hídrica e matriz energética). O projeto foi desenvolvido junto às turmas do 2º Ano do Curso Técnico em Meio Ambiente (anos de 2020 e 2021) do Instituto Federal da Paraíba (IFPB Campus Sousa). Os 48 estudantes foram divididos em grupos de trabalho com a missão de produzir conteúdo adequado e de fácil acesso nas temáticas supramencionadas. O material produzido pelos discentes era revisado pela coordenadora do projeto (professora da disciplina de Educação Ambiental) e posteriormente disponibilizado na forma de posts, storys e vídeos no reels.  Atualmente a página conta com um público de 263 seguidores que interagem com os conteúdos produzidos diariamente através de “curtidas” (totalizando 1181 curtidas até a presente data) que simbolizam aprovação aos conteúdos apresentados e comentários (realizados 290 vezes nas publicações). Além disso, os conteúdos foram compartilhados 172 vezes mostrando a relevância que os usuários do Instagram vislumbram no material postado.  Em março deste ano foi exibida uma live com o tema “Sistemas Urbanos e a Pandemia do COVID-19 no Brasil” onde a produção e mediação da entrevista foram realizadas pelos estudantes. Percebe-se assim que o uso do Instagram não apenas possibilitou a transmissão do conhecimento acerca das questões ambientais, mas também se mostrou como uma ferramenta didática importante de Pedagogia Ativa, exercitando o trabalho em grupo e o uso e desenvolvimento de competências importantes na formação tanto profissional (como técnicos em meio ambiente) quanto como cidadãos engajados com seu papel na preservação ambiental.

 

 Palavras-chave: Preservação ambiental. Pandemia. Mídias sociais.

Texto completo:

DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v6i1.6507

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