A CRIAÇÃO DE LINHAS DE CRÉDITO RURAL PARA A AGRICULTURA FAMILIAR NA ESCALA FEDERAL: UM OLHAR ESPECIAL

Autores

  • João Jones da Silva Instituto Federal Paraíba - IFPB
  • Luciana Rocha de Lima Graduada em Pedagogia, UFCG, Mestre em Sistemas Agroindustriais, UFCG

DOI:

https://doi.org/10.35512/ras.v6i3.6434

Resumo

Com a implementação do crédito rural na agricultura familiar em especial nas agroindústrias no início da década de 90, ouve grande impacto e inovação desse setor da economia. Muitos incentivos foram dados a esse setor, principalmente depois de movimentos sociais dessa classe de trabalhadores. Esses movimentos, foram importantes para remanejar recursos financeiros para a categoria. Criaram duas modalidades na Esfera Federal que contemplaram o setor: Pronaf Agroindústria e o Pronaf Agregar. O setor do agronegócio no Brasil teve e tem grandes montantes financeiros, por parte do Governo Federal para atender grandes interesses, esse setor é representado por grupos de alto padrão financeiro que investe pesado na política do Brasil. O agronegócio atende, principalmente o mercado externo e a especulação financeira. Ao contrário, a Agricultura Familiar, que tem como base a família na sua produção, e tem pouca representatividade política, sempre tiveram poucos recursos, com isso, os governos do Brasil não investiram nesse setor da economia. Só depois de muitos movimentos sociais organizados e principalmente com a chagada do governo da esquerda no Brasil ao poder, foram que políticas públicas do governo chegasse com maior volume a classe trabalhadora, representado pelo Partidos dos Trabalhadores. Nesse sentido, o setor da Agricultura Familiar tiveram destaques, e principalmente com o avanço e investimento no Pronaf, com isso, puderam modernizarem e criaram alternativas de produção e novas linhas de investimentos como o da agroindústria.

 

Biografia do Autor

Luciana Rocha de Lima, Graduada em Pedagogia, UFCG, Mestre em Sistemas Agroindustriais, UFCG

Graduada em Pedagogia, UFCG, (2004), Mestre em Sistemas Agroindustriais, UFCG (2016).

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Publicado

2022-07-15

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