DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO MÓVEL PARA A JUVENTUDE BRASILEIRA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

Felippe Oliveira

IFPB - Campus Sousa Brasil

Lucas Sá

Brasil

Maciel Júnior

Brasil

Edyfran Fernandes

Brasil

Rackynelly Soares

Brasil

Resumo

INTRODUÇÃO: O uso do celular e da internet está acessível a boa parte da população do Brasil. Segundo dados do IBGE, 79% dos brasileiros com 10 anos ou mais tem telefones celulares para uso pessoal. Estimativa da OMS afirma que um terço da população mundial é considerada jovem, faixa etária que concentra metade das infecções por HIV. No Brasil, o quadro epidemiológico atual sinaliza que o jovem encontra-se em situação de vulnerabilidade frente às IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, indicando possível ineficiência das campanhas educativas adotadas pelo Ministério da Saúde. É preciso inovar. OBJETIVO: Desenvolver um aplicativo móvel (APP) em saúde como estratégia de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST) entre jovens. MÉTODO: trata-se de uma pesquisa aplicada, baseada no método de desenvolvimento Design Instrucional Sistemático, organizada em três fases. Na primeira fase, de design/desenvolvimento, foi incorporada as contribuições do grupo ampliado da pesquisa e referências de imagens da juventude brasileira para a criação de personas que comporão a identidade visual do APP. O desenvolvimento do protótipo do APP, utilizou as ferramentas, Adobe XD para apresentação das telas e FIGMA para a junção das telas. Na segunda fase, de implementação, foram implementadas as funcionalidades do APP que está estruturado em dois módulos: Módulo 1 – apresenta a rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) georreferenciada e o Módulo 2 - responde as principais dúvidas da juventude acerca das ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais. As tecnologias utilizadas para implementação foram Botpress, Node, o SDK de código aberto, Leaflet e o Ionic que utiliza as linguagens Angular, HTML, CSS e Typescript. Para a implementação do Módulo 2, foi necessária a composição de uma base de dados contendo perguntas e respostas mais frequentes acerca das IST, esses dados foram coletados nos sites do ministério da saúde e da UNAIDS. A árvore de diálogo implementada considerou seis formas de interação que varia conforme o persona escolhido pelo usuário do APP. A terceira etapa, de avaliação, dar-se-á após a integração dos módulos. Para a escolha do nome do APP criou-se uma enquete aberta para consulta pública. RESULTADOS: Foram criados cinco personas que serão escolhidos pelo usuário do APP para responder suas dúvidas. Estes trazem consigo marcas de regionalidade e simulam uma conversa humana jovial. O diálogo desenvolvido no Bot possibilita 10 possibilidades de abertura o que implicou em maior complexidade na árvore de diálogo. Quanto à base de dados que subsidia as respostas do Bot, foram consolidadas 93 perguntas e respostas. O módulo que apresenta a rede de serviços do SUS apresenta três funcionalidades: indica a localização dos serviços de saúde do SUS próximos ao usuário do APP, permite o traçado da melhor rota até o serviço escolhido e ainda possibilita “favoritar” o serviço. CONSIDERAÇÕES FINAIS:Conforme verifica-se, o APP tem potencial impacto na saúde pública, sobretudo na promoção da saúde e pode ampliar o acesso da juventude ao SUS e à informação qualificada. Após o lançamento do APP, outras versões estão sendo planejadas com a inclusão de outros módulos.

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Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. 2020. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/centrais-de-conteudo/campanhas?page=5

Dick W. A model for the systematic design of instruction. In: Tennyson RD, Schott F, Seel FSNM, Dijkstra S, editors. Instructional design: international perspectives. New York (USA)/London(UK): Routledge Taylor & Francis Group; 2012.

Foucault, M. (2010) A ordem do discurso: aula inaugural no Collége de Rance pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Edições Loyola.

RASERA, E. F.; JAPUR, M. Grupo como construção social: aproximações entre construcionismo social e terapia de grupo. Sao Paulo: Vetor, 2007.


DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v5i1.5093

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