UNIVERSALIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO NO ENSINO A PARTIR DA POLÍTICA PÚBLICA PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Samara Caminha de Almeida

Graduanda no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG/CZ Brasil

Graduanda no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG/CZ

Sabrina de Almeida Melo Caminha

Graduanda no curso de Geografia da UFCG/CZ. Bolsista de Iniciação à Docência (ID) Subprojeto PIBID Geografia. Brasil

Graduanda no curso de Geografia da UFCG/CZ. Bolsista de Iniciação à Docência (ID) Subprojeto PIBID Geografia.

Maria Pereira de Sousa Deuziene

Graduanda no curso de Pedagogia da UFCG/CZ. Brasil

Graduanda no curso de Pedagogia da UFCG/CZ.

Francisco Doúglas de Oliveira Melo

Graduando no curso de Administração da UFCG-SS Brasil

Graduando no curso de Administração da UFCG-SS

Ivanaldade Dantas Nóbrega Di Lorenzo

Professora Adjunta da UFCG/UNAGEO/CZ. Coordenadora de Área do Subprojeto PIBID Geografia. Brasil

Professora Adjunta da UFCG/UNAGEO/CZ. Coordenadora de Área do Subprojeto PIBID Geografia.

Resumo

INTRODUÇÃO: O trabalho versa sobre a política pública da Educação do Campo, em destaque a Escola Estadual de Ensino Fundamental Renê Alves Ramalho, situada no Assentamento Nova Vida I, Sousa, Paraíba. Fundada em fevereiro de 2019 tem sua gestão é compartilhada com a 10ª Gerência Regional de Ensino da Paraíba e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de uma escola pública no município de São Domingos-PB. Esta experiência se discute no âmbito do PIBID, PROBEX e aulas de disciplinas de Estágios, no Campus Cajazeiras, da Universidade Federal de Campina Grande. Tal política preconiza união dialógica entre a relação pedagógica, metodológica e a educação como ato político sob forma de reconhecimento e valorização dos camponeses. Intenciona-se fortalecer um projeto de campo, no qual a construção da identidade cultural e histórica dos envolvidos se dê valorativamente colaborando para a ampliação da autonomia de educadores/as e educandos/as e implementação de ações voltadas as especificidades dos camponeses. Diante das experiências vivenciadas na escola mencionada percebe-se uma construção pautada nos princípios da Educação do Campo, cujas práticas pedagógicas anunciam saberes inerentes às particularidades dos/as educandos/as, propondo ações peculiares ao convívio com a natureza, organização familiar e o papel familiar nas atividades produtivas, culturais e sociais e, quanto à diversidade, nos aspectos econômicos, ambientais, de gênero e etnia. Dentre os princípios da Educação do Campo a referida escola anuncia: a- o papel da escola enquanto formadora de sujeitos articulada a um projeto de emancipação humana; b- a valorização dos diferentes saberes; c- dos espaços e dos tempos de formação dos sujeitos; d- do lugar da escola vinculado à realidade; e- a educação como estratégia do desenvolvimento sustentável; e, f- a autonomia e colaboração entre os sujeitos do campo e o sistema nacional de ensino. O questionamento é: Quais/qual políticas públicas são dirigidas para o campo e nela, destaca-se a discussão acerca da Educação do Campo no Assentamento Nova Vida, assim como a educação no campo na escola de São Domingos-PB. OBJETIVOS: Objetiva-se identificar nas distintas experiências quais prenúncios de democratização e universalização do ensino considerando a contextualidade do debate, bem como a efetividade da educação como ato autônomo e prática da liberdade. METODOLOGIA: A metodologia foi à abordagem qualitativa por meio de entrevista aplicada com as diretoras das escolas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constatamos, na primeira escola a formação e ação na gestão seguindo os princípios da Educação do Campo, enquanto que a segunda escola há desconhecimento dessa política e suas ações pautam um modelo educacional urbanocêntrico. Contudo, compreende a importância de desenvolver projetos e ações voltadas aos educandos, igualmente feita por eles valorizando seus conhecimentos e saberes individuais e coletivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para tanto, colabora para as práticas educacionais de forma a compartilhar democraticamente uma educação não somente para os educandos/as, como também inseri-los na construção de saberes com a participação da comunidade escolar. Outro dado desse estudo foi perceber que há uma necessidade dos educadores e comunidades escolares conhecerem sobre a política da Educação do Campo, reivindicá-la e efetivá-la.

Texto completo:

DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v3i4.3826

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