IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS EM SEMENTES DE Myracrodruon urundeuva Fr. All.

Claudiney Almeida Inô

Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido/Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Etudante do Curso Superio de Tecnologia em Agroecologia

Vinícius Bezerra da Silva

Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido/Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Etudante do Curso Superio de Tecnologia em Agroecologia

Viviane Alexandre da Silva

Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido/Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Etudante do Curso Superio de Tecnologia em Agroecologia

George Ferreira Medeiros

Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido/Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Professor adjunto – CDSA/UFCG

Carina Seixas Dornelas

Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido/Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Professora adjunto – CDSA/UFCG

Resumo

A aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) é uma espécie perene da família Anacardiaceae, nativa do Brasil e que tem grande ocorrência na região onde predomina o bioma Caatinga, devido à sua importância socioeconômica está ameaçada pela exploração intensa e predatória de seus recursos, o que leva à degradação de suas populações naturais. A aroeira é propagada por sementes e a avaliação das características sanitárias desta estrutura de propagação é de fundamental importância, para garantir a existência desta espécie. Além disso, as sementes são consideradas via de transmissão de patógenos que podem prejudicar as plântulas ou as plantas em desenvolvimento, comprometendo assim a instalação de povoamentos florestais. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi identificar a porcentagem de fungos em sementes armazenadas de aroeira na região do cariri paraibano. O experimento foi realizado no Laboratório de Fitossanidade do Semiárido – LAFISA, da Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento (UATEC), do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, campus Sumé-PB. As sementes foram oriundas do sítio Pelo Sinal, município de Camalaú-PB. Foram utilizadas 200 sementes, subdivididas em 20 placas de petri contendo 10 sementes em cada placa. As sementes foram incubadas em placas de petri sobre uma camada dupla de papel de filtro esterilizado e umedecido com água destilada esterilizada (ADE). As placas permaneceram durante sete dias sob temperatura de 25 ± 2 °C. A identificação dos fungos foi realizada sob microscópio óptico, através das observações de estruturas como micélio e conídios, equiparando com as descrições da literatura fitopatológica. A incidência consistiu na percentagem de sementes afetadas por cada fungo identificado. O teste de patogenicidade foi realizado a partir de colônias fúngicas desenvolvidas nas sementes e devidamente identificadas. Foram reconhecidos no experimento fungos dos gêneros: Aspergillus niger, Aspergillus sp., Alternaria sp., Fusarium sp., Rhizopus sp. e Curvularia sp. Os fungos Aspergillus niger, Aspergillus sp. foram os que obtiveram a maior percentagem de identificação 42% e 40% respectivamente. Assim, conclui-se que as condições de armazenamento não promoveu a redução de fungos, tendo uma microflora constituída principalmente por Aspergillus niger, Aspergillus sp.

Texto completo:

DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v3i4.3665

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