ENRIQUECIMENTO NUTRICIONAL DA CASCA DE BANANA POR PROCESSO BIOTECNOLÓGICO PARA OBTENÇÃO DE RAÇÃO ANIMAL PELETIZADA

Lúcia Fátima Araújo

ORCID iD http://www.ufrn.br Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil

Profa. Dra. Adjunta da UFRN

Emerson Moreira Aguiar

ORCID iD http://www.ufrn.br Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil

Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias

Escola Agrícola de Jundiaí

Robson Rogério Pessoa Coelho

ORCID iD http://www.ufrn.br UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Brasil

Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias

Escola Agrícola de Jundiaí

Luiz Eduardo Santiago

ORCID iD http://www.ufrn.br Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil

Engenheiro Químico da UFRN

Adriana Margarida Zanbotto

ORCID iD http://www.ufrn.br universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil

Bacharel em Química

Programa de Pós-Graduação em produção Animal da UFRN

Resumo

A industrialização do principal resíduo da banana é a sua casca que compreende aproximadamente 45% do peso total deste fruto. O trabalho teve como objetivo analisar o aproveitamento da casca de banana madura na alimentação animal em forma de pellet. O enriquecimento das cascas de banana foi realizado em quatro tratamentos a seguir:  T1 = Casca de banana na forma in natura; T2 = Casca de banana + 2% de levedura; T3 + Casca de banana + 2% de levedura + 1% de ureia; T4 + Casca de banana + 2% de levedura + 2% de ureia. Foram analisadas as características químicobromatologica dos tratamentos na forma in natura e processada, obtendo-se valores proteicos de 5,28%; 12,33%; 12,33% e 24,09%, respectivamente. O enriquecimento dos pelletes de casca de banana com a levedura e/ou ureia aumentaram substancialmente o valor proteico destes em relação deste na forma in natura. Os tratamentos que foram adicionados os níveis de ureia (1 % e 2%) reduziram os conteúdos de FDN, FDA, CHOT, CNF, CEL e HC nos pelletes, porém deferiram entre si (P<0,005). Para os teores de MS e PB houve um aumento significativo (P<0,005) em relação aos pelletes na forma in natura, resultando em uma elevada eficiência da bioconversão do processo.

 

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Referências


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DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v3i2.3046

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