Desempenho internacional de empresas exportadoras: uma análise fatorial baseada em recursos

Lúcia de Fátima Lúcio Gomes da Costa

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) Brasil

Anderson Luiz Rezende Mol

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Brasil

Miguel Eduardo Moreno Añez

ORCID iD Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Brasil

Thiago dos Santos zevedo Damasceno

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Brasil

Resumo

Este artigo tem por objetivo identificar os fatores relacionados às capacidades organizacionais que influenciam o desempenho internacional da firma, tendo em vista a extensão e a distribuição das operações realizadas no mercado estrangeiro. A abordagem comportamental da internacionalização trata da percepção do fenômeno como processo gradual sob a perspectiva do comportamento dos executivos. Foi realizada uma pesquisa survey explanatória de corte transversal, incluindo 150 empresas exportadoras com atuação no Nordeste do Brasil. Foi formulado um modelo conceitual, com cinco constructos, representativo dos efeitos de fatores externos sobre o desempenho internacional. Os dados foram tratados aplicando a Análise Fatorial Exploratória. Como principal resultado da investigação, identificou-se os recursos organizacionais, relacionais, financeiros, humanos e físicos representam fatores de influencia sobre as estratégias internacionais. 

Palavras-chave


Desempenho Internacional; Visão Baseada em Recursos; Análise Fatorial


Texto completo:

Referências


ADAMAN, F.; DEVINE, P. A Reconsideration of the Theory of Entrepreneurship: a Participatory Approach, Review of Political Economy, 14(3). (2002)

ANDERSEN, O. Internationalization and market entry mode: a review of theories and conceptual frameworks. Management International Review, v. 37, n. 2, p. 27-42, 1997.

BRITO, L. A. L. VASCONCELOS, F. C.. A Heterogeneidade do Desempenho, suas Causas e o Conceito de Vantagem Competitiva: Proposta de uma Métrica. Rac, Rio de Janeiro, n. , p.107-129, 01 jun. 2004. Trimestral.

BRITO, L. A. L. VASCONCELOS, F. C. A Influência do País de Origem no Desempenho das Empresas. Rac, Rio de Janeiro, v. 4, n. 9, p.97-118, 01 out. 2005. Trimestral.

BRITO, L. A. L. VASCONCELOS, F. C. The Variance Composition of Firm Growth Rates. Bar, Rio de Janeiro, v. 2, n. 6, p.118-136, 01 jun. 2009. Trimestral.

BRUSH, C. G. International entrepreneurship: the effects of firm age on motives of internationalization. New York: Garland, 1995.

BUCKLEY, P. J.; CASSON, M. C. Analysing foreign market entry strategies: extendind the internalization approach. Journal of International Business Studies, v. 29, n. 3, p. 539-562, 1998.

BUCKLEY, P.; CASSON. M. A theory of international operation. European Research on international Business, 1979.

BUCKLEY, P.; GHAURI, P. The internationalization of the Firm. Londres: Thompson, 1999.

CHANDLER, A. D. Scale and scope. Cambridge, MA: The Belknap Press of Harvard University Press, 1990, 760 p.

CHANDLER, A.D. Strategy and structure: chapters in the history of the American industry. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1962.

COSTA, L. F.L.G; AÑEZ, E. M; MOL; A.L.R; DAMASCENO, T.S.A. (2014). Escolas Teóricas do Processo de Internacionalização uma visão Epistemológica. Cadernos Ebape, FGV. v 15, n 4, p. 960-973, 2017

CZINKOTA, M. R. Export development strategies: US promotion policy. New York: Praeger Publishers, 1982.

DAS, Ma. Successful and Unsuccessful Exporters from Developing Countries: Some Preliminary Findings. European Journal of Marketing, v.28, n.12, p.19-33, 1994.

DeWIT, B.; MEYER, R. Strategy: Process, Content and Context. Italy: Thomson, 2004.

DHANARAJ, C.A.; BEAMISH P. W. Resource-based approach to the study of exportperformance, Journal of Small Business Management, 41, 3, 242-261, 2003.

DISTEFANO, C. The Impacto f Categorization with Confirmatory Factor Analysis. Estructural Equation Modeling. Lawrence Erlbaum Associates, 2002.

DUNNING, J. H. Toward an eclectic theory of international production: some empirical tests. Journal of International Business Studies, n. 11, spring- summer, p. 9-31, 1980.

DYER, J. H.; SINGH, H. The relational view: cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review, v. 23, n. 4, p. 660-679, 1998.

FLEURY, A. C. C.; FLEURY, M. T. L. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. São Paulo, Atlas, 2000.

GOLDSZMIDT, R. G. Burstein; BRITO, L. A. L. VASCONCELOS, F. C. O efeito país sobre o desempenho da firma: uma abordagem multinível. RAE, Rio de Janeiro , p.12-25, 01 out. 2007. Trimestral.

GRANT, R. M. The resource-based theory of competitive advantage: implications for strategy formulation. California Management Review, v. 33, n. 3, p. 114-135, Spring 1991.

GRANT, R. M. Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management Journal, v. 17 (Winter Special Issue), p. 109-122, 1996.

HAIR, JR. J. F. et al. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 1998, 2005.

HALLEN, L.; WIEDERSHEIM-PAUL, F. The evolution of psychic distance in international business relationships. In: Haag, I.; WIEDERSHEIM-

PAUL, F. (Eds.). Between market and hierarchy. Sweden: University of Uppsala, p. 15- 27, 1989.

HITT, M. A.; HOSKISSOM, R. E.; KIM, H. International diversification: effects on innovation and firm performance in product-diversified firms. Academy of Management Journal, v. 40, n. 4, p. 767-798, 1997.

HITT, Michael A. Administração estratégica. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.

HONÓRIO, L. C.. Determinantes Organizacionais e Estratégicos do Grau de Internacionalização das empresas braceleiras. RAE, São Paulo, v. 49, n. 2, p.162-175, abr. 2009.

JOHANSON, J; WIEDERSHEIM-PAUL, F. The internationalization of the firm: four Swedish cases. The Journal of Management Studies, p. 305322, 1975.


DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n41p128-138

O arquivo PDF selecionado deve ser carregado no navegador caso tenha instalado um plugin de leitura de arquivos PDF (por exemplo, uma versão atual do Adobe Acrobat Reader).

Como alternativa, pode-se baixar o arquivo PDF para o computador, de onde poderá abrí-lo com o leitor PDF de sua preferência. Para baixar o PDF, clique no link abaixo.

Caso deseje mais informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, a Highwire Press oferece uma página de Perguntas Frequentes sobre PDFs bastante útil.

Visitas a este artigo: 1922

Total de downloads do artigo: 1515